quarta-feira, 18 de abril de 2018

Paulo Jorge Comelli no Jornal - Região - Oeste

SERRA DE MONTEJUNTO- QUE MISTÉRIOS ENCERRA?


Paulo Cosmelli nasceu em Lisboa, em dezembro de 1964, mas residiu ao longo de toda a sua vida no Cadaval, vila onde tem a família e boa parte dos amigos. Aos 12 anos teve o seu primeiro avistamento OVNI em São Jorge ( Batalha) e aos 14, testemunhou aquilo que diz ter sido “um grande avistamento OVNI sobre Leiria, que deixou toda a cidade completamente às escuras e que demorou aproximadamente 32 minutos. 
Desde então, dedicou-se ao estudo e pesquisa destes fenómenos. 
Em 1991 ficou como representante em Portugal da Associação Nonsiamosoli, organização presente em 23 países e que investiga o fenómeno OVNI, bem como o fenómeno do contactismo, entre outros. 
Em 2009 passou a ser conselheiro editorial da revista UFO e no mesmo ano criou a CEBIUFO ( Centro Europeu e Brasileiro de Investigação UFO). 
Desde 1991 que dá conferências e palestras sobre estas matérias. 
Ao longo destes 35 anos dedicados à investigação, também estudou de perto algumas das pessoas que se dizem contactadas por seres extraterrestres e as suas mensagens e acredita que o objetivo da sua carreira enquanto investigador nesta área, é ajudar a humanidade a encontrar respostas para as perguntas: “ Quem somos? De onde viemos, para onde vamos? Estaremos sozinhos no universo?"


ASerra do Montejunto é um dos locais de culto para os apaixonados por ovnilogia, e é lá, que segundo Paulo Cosmelli “temos os melhores, os mais estudados e mais credíveis relatos de observação OVNI”. 
O célebre contacto do Comandante Júlio Guerra, então Tenente Piloto-Aviador e Instrutor da Força Aérea Portuguesa, que durante um voo de treino viu um OVNI de forma circular, durante mais de 20 minutos faz parte de um dos muitos casos a que deu especial atenção, tendo-se dado ao trabalho de conferir relatórios, reunir depoimentos, entre eles, os mais importantes, o relato de Júlio Guerra: “O OVNI subiu subitamente para 1500 pés de altitude, precisamente a altura em que me encontrava.” O então piloto da Força Aérea diz ainda que “se tratava de um objeto que parecia uma imensa bolha de mercúrio, constituída por dois hemisférios, sendo o inferior de cor avermelhada, metálica e brilhante. Teria cerca de dois metros de diâmetro.” 
Segundo este relato, o OVNI teria feito acelerações incríveis, impossíveis de fazer por qualquer nave tripulada por humanos. Feitos os cálculos, o aparelho ter-se-ia deslocado a uma velocidade superior a 2.500 Km/h. 
Foram então testemunhas, para além do Tenente Júlio Guerra, os alferes Carlos Garcês e Costa Gomes, dado que ao ouvirem o relato via rádio saíram da base Aérea da Ota e dirigiram-se com o seu avião para o local de observação do objeto. 
A dada altura, Júlio Guerra terá apontado o nariz da sua aeronave, em rota de colisão com o OVNI, para ver a reação deste. 
Mas antes da inevitável colisão, o aparelho misterioso, ter-se-á subitamente desviado. Depois de tentar interceptar o OVNI, Júlio guerra descreve o movimento do mesmo, fazendo uma curva a grande velocidade para sudoeste, perdendo-se assim da vista dos três pilotos. 
O incidente ocorreu a 2 de novembro de 1982, entre as 10h50 da manhã e as 11h15. 
Alexandre Tavares, tem 53 anos e vive na Arrifana perto da Serra de Montejunto, no dia 24 de outubro 2017 – terça-feira, estava à espera de um primo, entre as 06h44 e as 06h48, viu algo que lhe pareceu ser um avião por cima da Serra de Montejunto. O aparelho estava parado o que contradiz tudo o que conhecemos sobre aeronáutica. O Alexandre notou também que o mesmo aparelho estava cheio de luzes que andavam à volta desse objeto. 
Notou ainda que aquele objeto tinha a forma duma elipse e estava a oscilar na vertical e horizontal, com pequenas deslocações para cima e para baixo e para os lados. 
Após cerca de quatro minutos com estes movimentos, inclinou-se para o lado esquerdo e ficou encoberto, visto ter sido quebrada a linha de visão com uma casa na Arrifana. 
Para esta testemunha, aquele OVNI deveria ter uma magnitude visual de 15 mm de diâmetro e estaria na vertical da Serra de Montejunto. 
Durante o tempo que foi visível o OVNI a cerca de 45º graus de declinação e na vertical da Serra de Montejunto. 
Ainda no Montejunto, onde se encontra uma das mais importantes instalações militares de Radar, tiveram lugar manifestações, dentro e fora da Base, descritas por Heitor Morais, então militar de serviço aos radares. (caixa)Heitor Morais relata um contacto em 3ºgrau nessa Base, e até registos nos radares de avistamentos como o de uma esquadrilha de quatro caças F-84G que vinha de Córdova (Espanha) para a Base Aérea da Ota em Portugal, a 4 de Setembro de 1957. 
Faziam então um voo nocturno de rotina que o Capitão Lemos Ferreira comandava. “A 8.500 metros de altitude, viram uma esfera que reduziu de tamanho umas 20 ou 30 vezes, ficando num pequeno ponto de luz. 
Pouco depois, observaram uma forma semelhante a um charuto na vertical, ligeiramente curvado de cor amarelo-avermelhado, que passou à esquerda da esquadrilha. 
Dois pontos luminosos destacaram-se do objecto em forma de charuto e juntaram-se mais dois, perfazendo quatro. 
Tinham forma esférica e as suas posições variavam. 
Tudo isto demorou cerca de 25 a 30 minutos”, diz-nos Paulo Cosmelli no seu livro Ovnilogia - Desafio para a Ciência do Século XX. 


A Serra do Montejunto, incluída no chamado “Monte da Lua”é palco de muitas lendas e eventos sobrenaturais.

Mas também surgem histórias infundadas a partir de episódios pouco claros e mesmo misteriosos. 
Foi o caso da descoberta dos esqueletos no Algar do Bom Pastor. 
Face a um repentino e silencioso fecho da gruta, houve quem tentasse adivinhar as razões pela qual as autoridades competentes haviam optado por selar a entrada para aquele mundo subterrâneo. Hipóteses foram aventadas e chegou mesmo a falar-se da descoberta de corpos extraterrestres. 
Todavia, Diogo Abreu, geógrafo e desde sempre ligado à espeleologia, tendo inclusivamente sido Presidente da Federação Espeleológica de Portugal, é peremptório ao afirmar, que nenhum corpo ou que que restava dele, presente no algar, tem alguma coisa a ver com seres alienígenas e afirma terem-se tratado apenas de esqueletos do neolítico. 
Face a este episódio, Paulo Cosmelli alerta para o cuidado que é preciso ter para analisar caso a caso. 
“Há muitos casos credíveis, mas há muitos mais que não o são. 
É preciso ter sentido crítico e saber separar o trigo do joio.” 
E sobre os casos credíveis acrescenta: “ Tenho a certeza de que o Vaticano tem muitas respostas para o fenómeno OVNI e os seus «pontos-quentes». 
Pena é que os Arquivos Secretos do Vaticano, de outros governos europeus e do mundo não estejam ainda abertos”. 


Ufo Portugal na TV Japonesa com Paulo Cosmelli "Fátima e o fenómeno OVNI de 1917" 

Um dos últimos trabalhos de Paulo Cosmelli para televisão foi a sua participação num documentário inédito para um canal de televisão do Japão. 
O documentário procura divulgar o fenómeno OVNI naquele país. 
As gravações do documentário tiveram início em Novembro de 2015, e pretende fomentar a discussão em torno de "Fátima e o fenómeno OVNI de 1917. 
Yoshio Chimoto realizador e responsável por este documentário leva ao seu país um dos casos mais enigmáticos da história mundial quer no seu conceito religioso, quer através de uma interpretação mais científica, abordando o fenómeno OVNI. 

Sobre as Aparições Marianas, outro mistério da fé, Paulo Cosmelli, revela que não tem dúvidas de que a senhora sobre a azinheira, não seria de todo, a senhora que a igreja nos “vendeu”

“Há registos da época, compilações de relatos manuscritos, pelo Padre Formigão, e posteriormente passados para letra de imprensa, de que a senhora que apareceu aos pastorinhos era uma jovem com cerca de 12, 13 anos, não trazia um terço, mas sim uma espécie de corrente, não estava vestida com um longo vestido branco, mas com outro mais curto, preto, e não tinha um manto sobre a cabeça. 
Mas aproximá-la a outras imagens que já existiam de Maria, tendo em conta, até, os costumes de indumentária da época, foi um truque bem-sucedido para dar à aparição o cariz religioso que se pretendia. A mesma contestação pode ser feita ao chamado Milagre do Sol. 
Muito provavelmente, o que as pessoas viram naquele dia foi uma nave em forma de disco e não outra coisa.” 

Versão de imprensa

À parte os mistérios, uma coisa é certa: “Há mais entre o céu e a terra do que nos permite saber a nossa vã filosofia”.

Texto: Ana Cristina Pinto

Fotografia: Paulo Cosmelli/ Internet

Artigo publicado no Jornal Região Oeste

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